A Associação Nacional de Praças (Anaspra) contesta a interpretação equivocada do relatório divulgado pelo Ministério da Justiça ao inserir no item "conflitos entre sociedade civil e polícia" supostos homicídios de policiais contra civis derivados da ação policial em ocorrência. A Anaspra não se opõe aos números absolutos do relatório "Diagnóstico dos Homicídios no Brasil", mas à abordagem que a pesquisa faz sobre as atitudes do policial em situação de autodefesa ou mesmo de estrito do dever legal.
A Câmara dos Deputados criou comissão especial para estudar e apresentar propostas de unificação das polícias civis e militares. A eleição do presidente da comissão estava marcada para esta quarta-feira (14), mas foi adiada para nova data, a definir.
As entidades representativas dos policiais militares e dos bombeiros militares do Rio Grande do Norte defendem a proposta de carreira única para as duas corporações, considerando o modelo de gerenciamento e planejamento das atividades. Dessa forma, não haverá mais possibilidade de ingresso direto ao quadro de oficiais. A carreira de policial e de bombeiro, após aprovação em concurso público, começaria no posto de soldado, com a possibilidade de alcançar a graduação de coronel, obedecendo as etapas de formação.
O Governo Federal está propondo um pacto ente União, estados e municípios para reduzir o número de homicídios em todo o Brasil. Segundo dados do Ministério da Justiça, só em 2014 houve 46.881 assassinatos no País. A proposta é construir uma política de segurança pública comum para combater a violência, com foco nas 81 cidades que concentram 48,5% desses crimes.
A Associação Nacional de Praças (Anaspra) manifesta sua solidariedade ao movimento reivindicatório deflagrado pela Associação dos Praças do Estado do Amazonas (Apeam), a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia e Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (ACS) e o Sindicato dos Escrivães e Investigadores da Polícia Civil (Sindeipol), em defesa dos servidores estaduais da segurança pública.
Dez policiais militares demitidos em 2013 por participação no movimento paredista na Polícia Militar do Ceará foram reintegrados à corporação. Entre eles, o presidente da Associação de Praças da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militar do Ceará (ASPRAMECE) e coordenador de Direitos Humanos da Anaspra, Pedro Queiroz, e o deputado federal Flavio Alves Sabino (PR-CE). Queiroz à época de sua exclusão era presidente da Anaspra. Antes de ser demitido da PM, Queiroz também já havia sido penalizado com despromoção.