Dom, Abr 28, 2024

Nota Anaspra sobre o assassinato do Sargento Roger Dias da Silva

Nota Anaspra sobre o assassinato do Sargento Roger Dias da Silva

A Federação Nacional das Entidades Representativas de Praças Policiais e Bombeiros Militares - ANASPRA vem a público prestar solidariedade à família do Sargento Roger Dias da Silva, 29 anos, assassinado em serviço numa perseguição policial na última sexta-feira (05), em Belo Horizonte (MG). Essa é mais uma vítima da violência desenfreada no Brasil que atinge a toda sociedade e vem matando profissionais da segurança pública. Segundo o Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2022), 161 policiais da ativa foram assassinados no Brasil, sendo um dos maiores índices de mortalidade policial do mundo. A guerra brasileira escondida debaixo do tapete e justificada pela desigualdade social mata policiais todos os dias. Infelizmente, não se apresenta uma política pública de enfrentamento a violência e construção da paz social que enfrente a desigualdade, mas também que valorize os profissionais de segurança pública, fortaleça as instituições e garanta estrutura e condições adequadas de trabalho. A ANASPRA vem alertando as autoridades e buscando o poder público para que seja estabelecida uma política pública de fortalecimento institucional e valorização profissional, além de cobrar o endurecimento da legislação penal. “Não podemos aceitar que mais policiais e cidadãos de bem tenha suas vidas ceifadas devido a esses benefícios que a legislação atual permite, pois o certo seria o preso cumprir sua pena na totalidade sem nenhum benefício, visto que a família do militar sofrerá a vida inteira a sua perda”. Afirma o Soldado Prisco, Presidente da Entidade Nacional. Como parte desta luta, a ANASPRA convoca os Praças, entidades e sociedade civil para cobrar do Senado Federal a inclusão em pauta do Projeto de Lei 2.253/2022, que tem o intuito de revisar alguns pontos da Lei de Execução Penal (Lei nº 7.210/1984), que concede aos presos em regime semiaberto o direito da saída temporária em determinados períodos do ano. A nova proposta pede a abolição total do benefício. Asseveramos categoricamente que é inaceitável e desrespeitoso qualquer discurso de entidade ou autoridade que minimize a ação criminosa do bandido que foi beneficiado pela benevolente legislação penal brasileira. Ainda nos próximos dias será encaminhado expediente ao Ministério da Justiça solicitando que seja dada a devida atenção ao caso requerendo uma atuação efetiva para que a família seja acolhida e que seja dada uma resposta à sociedade. SOLDADO PRISCO
Presidente da ANASPRA


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