Sex, Nov 22, 2024

Denúncia - Diretor da Aspra da Bahia está detido em presídio

Desde domingo, 8 de março, o diretor da Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares (Aspra/BA), soldado Ronaldo Brasileiro, está cumprindo prisão de oito dias no Presídio Regional de Feira de Santana. Brasileiro respondeu processo administrativo disciplinar e foi considerado culpado das acusações.
 
Segundo o presidente da Aspra, soldado Josafá Ramos dos Santos, Brasileiro está preso na guarda da Polícia Militar do presídio. "O fato de estar em presídio ressalta o simbolismo de privação de liberdade", analisa o presidente. "É um escândalo".
 
De acordo com nota da Aspra, a acusação contra o diretor da entidade é porque ele questionou o ex-comandante-geral da Polícia Militar da Bahia, coronel Alfredo Castro, durante reunião, mesmo ele tendo aberto a palavra aos participantes. "Exercendo seu papel de representante da categoria, o soldado Brasileiro fez uma pergunta ao comandante geral e hoje está pagando um preço muito alto por isso", informa a nota.
 
Em uma reunião, há cerca de seis meses, Brasileiro perguntou ao comandante qual o critério para a troca de três comandantes de uma região formada por quatro companhias e por que não houve troca na quarta unidade. Cerca de três meses depois foi iniciado o PAD contra o diretor da Aspra. A assessoria jurídica da associação recorreu, mas não obteve sucesso. Depois do recurso, a prisão foi determinada pelo comandante setorial. "O regulamento militar e a restrição de liberdade muitas vezes é usado de maneira estúpida. Esse não é o primeiro fato", critica Josafá. O atual comandante-geral, coronel Anselmo Brandão, não se posicionou sobre o assunto.
 
Denúncia
 
O presidente da Aspra, soldado Josafá Ramos dos Santos, irá apresentar um relatório sobre o assunto ao presidente da Associação Nacional de Praças (Anaspra), cabo Elisandro Lotin de Souza. Em seguida, a denúncia vai ser encaminhada ao Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp), do qual Lotin é membro, à ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Idel Salvatti, e à secretária Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (Senasp/MJ), Regina Miki.
 
Texto: Alexandre Silva Brandão (Jornalista Aprasc/Anaspra)

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