No segundo dia de discussões em torno da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública, que acontece em Brasília, o presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais (Aspra – PM/BM), subtenente Luiz Gonzaga Ribeiro (Aspra – PM/BM), que também é secretário executivo da Associação Nacional dos Praças (Anaspra), participou da mesa de abertura dos trabalhos, representando os profissionais em segurança pública. Os participantes foram informados sobre a metodologia do evento.
Também fizeram parte da mesa, a secretária-executiva da 1ª Conseg, Fernanda dos Anjos; Tião Santos, do Movimento Viva Rio; e os representantes da equipe de metodologia da conferência, Renata Fiorentino e Fábio Deboni.
O presidente da Aspra, que é membro da Comissão Organizadora Nacional (CON), destacou que a situação da segurança pública no país é insustentável. Para ele, é preciso tratar segurança pública como um direito de todos os cidadãos e dever do Estado. “Para tanto, é preciso a participação efetiva na conferência, a fim de que sejam eleitos princípios e diretrizes para que seja feita a mudança necessária no atual modelo.”
É justamente alterar a atual política de segurança pública do país a tarefa dos três mil participantes da Conseg. O ponto de partida para este debate é o Caderno de Propostas, documento que reúne os principais assuntos abordados nas etapas municipais, estaduais e preparatórias que antecederam a Conferência.
Ao todo, a publicação traz 26 princípios e 364 diretrizes consideradas prioritárias pelo público que participou diretamente das pré-conferências. Até domingo (30 de agosto) o plenário da 1ª Conseg deverá aprimorar este conjunto e definir os 10 princípios e 40 diretrizes mais importantes para a criação de uma nova política nacional para o setor. "O resultado será incluído no plano do governo", garantiu o ministro da Justiça, Tarso Genro, durante a solenidade de abertura do evento.