Sex, Nov 22, 2024
Os policiais militares e bombeiros militares da Bahia baianos decidiram pela paralisação das atividades em virtude da falta de diálogo por parte do Governo do Estado, que há cinco anos se nega a fazer qualquer diálogo com a categoria e seus representantes, mesmo após diversas tentativas por parte da categoria, que quer basicamente o cumprimento de direitos já acordados com o Executivo. A decisão foi tomada na tarde dessa terça-feira, 8 de outubro, em assembleia geral realizada no no Clube da Associação Desportiva e Cultural Coelba (Adelba), em Salvador (BA).
"Esperamos que haja bom senso e sensibilidade e que este governo siga o exemplo de outros estados do país que buscaram o diálogo e a negociação", informou a diretoria da Associação de Praças da Bahia (Aspra/BA).
Em entrevista, o presidente da Aspra e deputado estadual Soldado Prisco disse que o Governo não compôs mesa de negociação. "Esperamos que o governo sente e dialogue. O que nós queremos é apenas o diálogo. Se o Governo sentar e dialogar, tenha certeza que a categoria vai avançar. Enquanto não houver diálogo, não tem retorno aos trabalhos. Esse tumulto não vai partir dos policiais. Nosso pessoal está aqui e a recomendação é vir para cá, para ficar seguro aqui. Recomendo que a população fique em casa, porque a irresponsabilidade neste momento é do Governo do Estado, em não querer negociar. são seis anos de tentativa de negociação", afirmou.
A pauta de reivindicações dos policiais e bombeiros baianos é a seguinte:
- Melhoras do Plano de Assistência à Saúde (Planserv);
- Solução para Novo Sistema RH;
- Cumprimento do acordo de 2014 que inclui:
1- Reforma do Estatuto da Categoria;
2- Código de Ética;
3- Regulamentação do Artigo 92 que trata dos direitos dos policiais e bombeiros, entre eles a periculosidade.
4- Plano de carreira;
- Cumprimento de ordem judicial;
- Acelerar o processo de avaliação e pagamento de pensões;
- Isenção de ICMS para aquisição de armas de fogo para PM/BM.